O Maior Sinal de Amor
Caros irmãos e irmãs, Jesus hoje se despede dos discípulos celebrando a páscoa judaica. Mas, fazendo isso, Ele une seu drama pessoal à história sagrada de seu povo. Seus gestos fazem disso memória e renovam profundamente sua validade: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória” (1Cor 11,25). Abrir a celebração do Tríduo Pascal em nosso contexto tão estranho e até opressor de pandemia, é também unir o nosso drama ao de Jesus, ecoando o drama dos Hebreus – oprimidos e depois confinados em suas próprias casas – quando a morte causada pela “praga exterminadora” passava e atingia os primogênitos egípcios, mas que, enfim, foram libertos pelo poder de Deus.