As artes são de grande importância para a vida da Igreja. (…) A Igreja deve também reconhecer as novas formas artísticas (…). Sejam admitidas nos templos quando, com linguagem conveniente e conforme às exigências litúrgicas, elevam o espírito a Deus.

Cf. Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes 62

São José, Esposo de Maria

“O Justo como o lírio brotará. E florirá ante o Senhor eternamente.”

Solenidade de São José, Ofício de Vigílias, cf. Sl 91,13.

IV Domingo da Quaresma – Laetare (“Alegrai-vos”)

Com Profissão simples de Ir. Irineu

Anunciação do Senhor

“Do nobre tronco de Jessé saiu um belo ramo: dele brotou uma flor de delicioso perfume.”

Solenidade da Anunciação do Senhor, Hora Terça, antífona.

Durante o Tempo da Quaresma não fazemos arranjos florais, e diminuímos todos os ornamentos na igreja, a não ser que se trate de Solenidades, como as de São José (19 de março) e da Anunciação do Senhor (25 de março), que neste ano situam-se dentro da Quaresma.
A missa do IV Domingo da Quaresma também recebeu arranjos nas cores litúrgicas (o róseo das astromélias), mas isso é devido à festividade da Profissão Simples de nosso Ir. Irineu.

Entretanto, como pode-se perceber, mesmo estes arranjos feitos nas Solenidades dentro do Tempo de Quaresma, devem ser “litúrgicos”, e por isso optamos por utilizar cores mais opacas, galhos e folhas secas, mas sempre em contraste com a Vida, simbolizada por meio de algumas poucas flores dentro de cada arranjo (como o Lírio, na solenidade de São José, e as astromélias, no Domingo Laetare): sinal de que, mesmo na aridez, a esperança sempre deve ser buscada, encontrada e valorizada em nossas vidas. Verdade esta que será efetivamente evidenciada na celebração da Páscoa!